31 de dezembro de 2008

Use seus sentidos

Que em 2009 possamos nos deliciar e deslumbrar com sabores conhecidos em antigas ou novas versões, com sabores novos que despertaram nossa curiosidade ou até com aqueles que nos davam certo temor, com seus aromas, texturas, temperaturas e aparências.

:-) bom proveito na vida

16 de dezembro de 2008

Sem previsão de volta

Lamento, mas não sei quando poderei voltar a postar por aqui.
Sinto saudades.
Até mais...

4 de dezembro de 2008

Finalmente!


Finalmente comecei a fazer receitas do livro que dá nome ao blog. Já são 4: medalhões de filé mignon com molho madeira, torradas com champinhons, sopa de cebola gratinada e goulasch com batatas. Esqueci de fotografar a sopa pronta... O goulasch comeremos agora na hora do almoço - nham! Fotos e receitas publico oportunamente.



20 de novembro de 2008

Voltando no tempo


Eu adorava ler gibís. Quem não gostava?
Num deles veio de brinde um livrinho de receitas. Na época fiz várias delas com a minha mãe, acho que as bolinhas de queijo eram as preferidas. Pena que são fritas, o que me impede de fazê-las atualmente.
Fuçando meus livros, recortes, impressões da internet para me inspirar, resolvi fazer uma das receitas desse livrinho: biscoito sírio. Simples de muito gostoso. Leva apenas farinha, manteiga, açúcar e fermento em pó.
A massa ficou um pouco seca demais para formar rolinhos, pois esfafrelava. Eu não tinha mais manteiga e optei por não adicionar água ou leite. Então formei bolinhos na palma da mão, que foram amassados com o dedão. Isso para que o CSI tenha minha impressão digital para provar que fui eu quem fez, hahaha!

Costela assada


Comprei uma bandejinha de costela bovina e tive a grata surpresa de ser desossada. Pura carne deliciosa.
Tinha planejado um jantar para duas pessoas, mas a ausência de ossos fez com que rendesse para três. Ainda bem, pois houve um comensal com quem eu não contava.
Como sou do contra e uso o forno mesmo num escaldante dia de primavera paulistano, fiz as costelas assadas no forno com um pouco de óleo de milho* , cebolas cortadas em gomos, tomatinhos-cereja cortados ao meio, alecrim seco que foi colhido da planta aqui de casa há alguns (vários) meses. Para temperar, sal gourmet Lebre** e pimenta do reino branca moída na hora.
Para acompanhar, arroz cozido em caldo de legumes caseiro (que eu tinha congelado) e maçã assada junto com a carne e temperada com um pouco de cravo em pó. Além de uma refrescante salada de pepino, alface, cebola e tomates-cereja, todos orgânicos e temperados com limão siciliano, sal e pimenta-do-reino branca.

Aproveitei o forno para assar uma abóbora e os floretes de couve-flor da sopa do post anterior com um pouco de azeite (olha a contradição... toda "regra" tem sua exceção*) e também para assar umas maçãs que serão comidas doces - essas temperei com limão, canela em pau e cravo em pó e deixei meio durinhas para terminar de assar no dia em que forem comidas.


* não gosto do sabor do azeite depois de aquecido... esse eu uso apenas frio, para dar um toque quando os pratos o requerem
** algum blog disse que esse sal gourmet é flor de sal, mas eu discordo... é um sal grosso não tão grosso, com grãozinhos menores que são deliciosos quando mastigados com a comida (use com moderação). Provei flor de sal esse fim de semana e concluí de forma definitiva que o sal gourmet não é flor de sal coisa nenhuma mesmo. Ainda assim, gosto de usá-lo.

Sopa de couve-flor com gorgonzola


A receita é da Fer, do Chucrute. Usei apenas gorgonzola, mas em maior quantidade (umas 2 colheres de sopa). Ficou deliciosa, mas ainda não é "A" sopa de couve-flor que estou procurando. Quero chegar numa que comi há muitos anos num hotel fazenda... Algum dia acerto e nesse meio tempo vou me deliciando com outras, porque nada que leve couve-flor pode ficar ruim!

19 de outubro de 2008

Exatamente isso


Era exatamente isso que eu queria fazer. Não sei se tem um nome comum, então para mim é apenas carne moída bem temperada, molhadinha, porém sem molho, coberta por purê de batatas e batatas doces e bastaaante parmesão fresco ralado na hora.
Nossa! Foi almoço no domingo passado, servido com arroz branco fresco e couve refogada. Na terça foi almoço e mais um dia desses jantar. Acompanhado também de repolho roxo refogado. Delícias.

13 de outubro de 2008

Tirando o pó do avental

Oi melhor: pegando um limpo no armário.
Há muito tempo que não vou para a cozinha... E que não apareço aqui, apesar de ter algumas receitas ainda não publicadas.
Essa semana novamente comprei meus produtos orgânicos, já que o fim de semana prometia "tempo" para ser passado na cozinha.
Durante a semana preparei repolho roxo refogado. Uma delícia já publicada aqui. Comi com batatas , batatas doces, cenouras e brócoli cozidos no vapor. Bastou acrescentar manteiga. Nem sal foi necessário, de tão saboroso que estava o conjunto.
Meu irmão é que fica na "roubada" nessas horas. Cadê carne??? Tem não...
Sábado Van preparou raviólis com um molho de tomates frescos e deliciosos medalhões de mignon. Eu acompanhei a carne com o que ainda havia de brócolis e parte do repolho roxo, com o qual ainda vou me deliciar hoje na hora de almoço e em mais alguma refeição estes dias.

As receitas de ontem foram:
* doce de goiabas - vieram verdes e amadureceram todas juntas, tiveram que virar doce
* carne moída com purê de batatas e batatas doces, generosamente coberto com parmesão fresco ralado - tudo gratinado, acompanhando arroz fresco e saladinha de alface e tomates

24 de setembro de 2008

Embalagem

"... ajuda você a transformar hábitos da rotina em pequenos rituais. Um a cada dia. É assim que se constrói uma vida de bem-estar e equilíbrio."

Não é a primeira vez que esse texto de um produto Taeq chama minha atenção. Vam'bora ter qualidade de vida?

22 de setembro de 2008

Bem-vinda, primavera!

Todos os anos há já não sei quantos comemoro a entrada da primavera com um grupo que encontro unicamente nessa ocasião do ano.
Mas quem organizava tudo mudou-se para o Canadá e ninguém tomou as rédeas do encontro anual, que pena...
Sentirei saudade de nossa reunião tão gostosa, de comprar abacaxi (a fruta do meu signo) e de inventar algo com ele para que possa ser comido lá, na hora.

Bom, terei que festejar de outra maneira, e a primeira forma é essa:

FELIZ PRIMAVERA!!

19 de setembro de 2008

No mesmo barco

Estou desaparecida daqui e de meus outros dois blogs. Pura falta de tempo. Vontade para escrever não falta...
Hoje resolvi passear pelos blogs amigos e ler as novidades. Achei que fosse levar horas. Que nada. Pelo jeito, estamos muitos de nós no mesmo barco...

29 de agosto de 2008

Vivendo e aprendendo, sempre!

Já sabia que flores de gerânio são comestíveis, apesar de ainda não ter provado essa iguaria. Mas que têm tantos perfumes (rosas, limão, menta...) e que as folhas são igualmente interessantes na culinária eu não desconfiava. É por isso que adoro ler a Fer, do Chucrute com Salsicha e a Neide, do Come-se: porque aprende-se muito e dá-se asas à imaginaginação. Elas falaram dos gerânios aqui e aqui. Divirtam-se!

24 de agosto de 2008

Domingo - dia de café da manhã no capricho

Tenho acordado muito cedo ultimamente, o que acho ótimo, já que tenho mais pique de manhã. Hoje acordei com vontade de café da manhã caprichado.

Suco de laranja com mexerica e limão, pães fresquinhos, frios, patê da Dona Maroka, torta de frango e bolo também dela*, geléia, bolo de caneco, café fresquinho e leite.


* Maria é uma figuraça que trabalha para nós há uns 25 anos. Foi aniversário dela. Voltei de lá ontem com várias marmitas. Obrigada, Dona Maroka!

Bolo de caneco

Adoro tentar coisas novas, diferentes. Foi isso que me fez tentar o pão de vaso, as ramas de cenoura empanadas e muitas coisas mais. Dessa fez, gostei da idéia de usar o microondas (uso apenas para aquecer, nunca para cozinhar), da idéia de não sujar a cozinha inteira para fazer um bolo, dele ser feito num caneco e principalmente de ter um bolo pronto em aproximadamente 10 minutos. Excelente para repentinas vontades de comer doce. A inspiração veio do Lá em casa - Chá da tarde. Para não perder o costume, fiz minhas adaptações.
Ontem, fiz a receita quase original, adicionando algumas lascas de amêndoas à massa. Escolhi a dedo um caneco de 300ml, porém, ao crescer, o bolo transbordou fazendo uma meleca. Culpa do volume extra das amêndoas, talvez. Ficou meio esponjoso, típico de bolos feitos com óleo e não manteiga.
Para contornar o efeito-esponja, hoje adaptei mais uma coisa na receita: troquei metade do óleo por manteiga derretida. Ficou bem mais gostoso. Ah, mais uma coisa importante: peneirar os secos (farinha, chocolate, fermento).



Para fazer porções individuais achei melhor usar canecos menores, então foi suficiente fazer duas receitas que renderam três canecos de 240ml (enchidos em 2/3 de sua capacidade). Depois de prontos, polvilhei açúcar de confeiteiro para dar um charme. Desse jeito, entraram na categoria de receitas a serem repetidas eventualmente.


A receita adaptada (e aprovada) ficou assim:

Ingredientes - para 3 bolos em canecos de 240ml:
* 2 ovos
* 8 colheres (sopa) de leite
* 3 colheres (sopa) de óleo
* 3 colheres (sopa) de manteiga derretida - usei orgânica
* 4 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
* 8 colheres (sopa) rasas de açúcar
* 8 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
* 2 colheres (café) rasas de fermento em pó

Modo de Preparo:

O primeiro fiz direto no caneco, como reza a receita, o que é ótimo para quem não quer sujar utensílio, mas fica ruim de mexer no final. Os de hoje preparei numa tijela e com o batedor de arame para depois despejar nos canecos.
Bata bem os ovos , acrescente o óleo, a manteiga derretida, o açúcar, o leite, o chocolate peneirado e bata mais. Adicione a farinha e o fermento peneirados e bata novamente até incorporar. Leve por três minutos no microondas, na potência máxima (no meu microondas foram necessários 4 minutos).

Dicas: Escolha você fazer uma receita grande ou várias menores, o importante é não encher demais o caneco - dois terços da capacidade é uma boa medida.

20 de agosto de 2008

Petiscos de?

Durante uma aula do curso de imersão em paisagismo falávamos de valorizar mais plantas pouco utilizadas em projetos de paisagismo e veio a analogia com comidas que geralmente desprezamos. O exemplo consistiu de dois pratos: omelete com rama de beterraba e rama de cenoura empanada e frita, para acompanhar uma cervejinha.
Mexeu com a minha curiosidade.
No ato lembrei das minhas cenourinhas e beterrabinhas orgânicas esperando pacientemente por mim na geladeira. Resultado: elas continuam esperando lá (agora cozidas no vapor), mas as ramas!!! Não passaram daquela noite.
Em tempo: ramas e folhas de beterraba são "macias", já as de cenoura são mais duras e fibrosas e difíceis de mastigar (cuidado para não engasgar com elas, principalmente com a parte mais foliar!). No caso das ramas de cenoura, utilize as mais novinhas ou apenas o talinho das mais desenvolvidas. Ah! Deixe um pedacinho da cenoura nas ramas para dar um toque a mais no petisco. Eu separei cenouras de suas ramas manualmente e adoro o estalo que isso dá.

Ramas de beterraba refogadas
* lave bem as ramas de beterraba para tirar qualquer terra que nelas habite
* corte caules e folhas e refogue em azeite com cebola previamente dourada
* tempere a gosto (não coloquei nem sequer sal, já que elas foram para o omelete)

Ometele com ramas de beterraba refogadas
Um pouco antes das ramas chegarem no ponto, coloque ovos previamente batidos e temperados com sal e pimenta do reino moída na hora. Deixe secar bem antes de virar, seque o outro lado, polvilhe com parmesão ralado na hora e sirva ainda quente. Fica delicioso e muito bonito, pelo contraste do amarelo do ovo (se for caipira/orgânico, a cor fica mais ressaltada) com o bordô das ramas e o verde das folhas.

Tempurá de ramas de cenoura
Quando ouvi a descrição do prato logo imaginei uma massa tipo tempurá. Que me perdoem os que sabem receitas orientais se eu estiver errando feio, mas inventei minha massa de tempurá seguindo meus instintos e achei que ficou muito boa.

Massa para tempurá:
* dois ovos inteiros (usei orgânicos)
* cerca de 200ml de leite (o meu era longavida desnatado)
* cerca de 8 colheres de sopa de farinha de trigo (usei orgânica)
* sal a gosto

A quantidade de farinha dependerá do tamanho dos ovos e da quantidade de leite. Não medi nada, lamento. A consistência era a de uma panqueca daquelas que ficaria mais fininha, o suficiente para cobrir as ramas que logo eram fritas em óleo bem quente. Também errei na quantidade de massa, que sobrou e acabou indo para o lixo, que pecado.
O único inconveniente do prato? O fato de ser frito... É nessas horas que me lembro porque as frituras (que tanto adoro) estão banidas da minha cozinha...

Não publico as fotos porque ficaram péssimas e não fazem juz à delicia que ficaram esses dois pratos.

7 de agosto de 2008

ROMANESCO - UHU!!!!

Desde que a Fer atiçou minha curiosidade nesse e nesse post que tenho vontade de provar o que ela chama de brócolis intergaláctico: o romanesco. Para ela a mistura de couve-flor com brócolo não é muito bem-vinda. Já foi exatamente isso que me despertou em mim tanta vontade de provar o romanesco. Adoro couve-flor e adoro brócolo e só podia imaginar algo muito delicioso da combinação de ambos. Além do mais, o aspecto é, no mínimo, intrigante.
Mas eu já estava conformada que essa minha curiosidade teria que esperar alguma viagem aos Estados Unidos para ser satisfeita. Fiquei gratamente surpresa quando na semana passada ele constava da lista de produtos disponíveis do meu fornecedor de orgânicos!!

E ontem finalmente pude prepará-lo ao melhor estilo remake de sabor de infância (ou seja, como muitas vezes minha mãe preparava couve-flor):
1. Cozinhei o romanesco inteiro no vapor
2. Passei ele na manteiga até começar a ficar douradinho
3. Juntei migas (acho o termo tuga mais simpático que "farinha de rosca") e deixei mais um tanto para que tudo ficasse bem dourado

Nem sal foi necessário adicionar, ficou espetacular. Fer, quando sobrarem romanescos na sua cesta, manda eles para mim?

A foto do prato pronto, composto pelo romanesco, uma bela salsicha e purê de batatas (De saquinho, da Yoki. Pronto, confessei!) eu publico assim que puder, pois foi tirada numa máquina que não é minha. Por enquanto, publico uma foto de um dos post acima lincados para matar a curiosidade de todos que ainda não tinham sido apresentados ao romanesco intergaláctico ;-) .

6 de agosto de 2008

Cerveja bem

Se você é como eu e achava que a cerveja é fabricada para consumo do bicho-homem, veja o que achei no site da Ana Maria Braga, numa matéria sobre as comidas mais caras do mundo:




Sobre a carne wagyu você provavelmente já ouviu falar. Ela custa R$ 2 200 o quilo. Criado na região de Kobe, Japão, esse bife vem de um bovino que só come grãos e passa seus dias bebendo cerveja, recebendo massagem e ouvindo música. Tudo isso para garantir uma carne com maciez e sabor inigualáveis.


Agora já sei o que pedir para a galera levar no próximo churrasco, assim economizamos na cerveja...

31 de julho de 2008

Gosto de infância


Li o post do Caos na Cozinha sobre massa frita com carne de porco - "Pulled Pork - o regresso!". Tive que ver a receita original, publicada no Family, Friends and Food. What else is there? porque minha mãe costuma fazer exatamente isso toda vez que sobra alguma massa sem molho (o que é bastante difícil...). Nham!
A foto é do Family, Friends and Food, porque continuo sem máquina...

28 de julho de 2008

Convescote no parque III

Com minha mais nova amiga em carne e osso, Marta

Deu para notar que gostei dessa opção de reunir pessoas, não?
Participo da comunidade criada pela Revista Casa e Jardim e as amizades começaram a brotar por lá a ponto da vontade de ter vozes, jeitos e trejeitos vinculados às pessoas ser tamanha que culminou nesse nosso inesquecível domingo no parque no dia ontem.
Céu azul, uma paisagem convidativa e pessoas muito especiais, cheias de sorrisos e ótima energia fizeram de nosso piquenique algo muito especial. Tivemos até a presença dos que não puderam comparecer e de gente que encarou viagens de longe - 3 horas para vir e mais 3 para voltar num dos casos! Obrigada por um maravilhoso domingo ao sol. Aguardo ansiosamente pelo próximo.


Deliciosas cenourinhas que estavam no gelo no começo e nosso troca-troca de plantas e lembrancinhas


Crédito das fotos: Pri Guti. Leia o post dela aqui.

22 de julho de 2008

Não desisti não!

Estou passando rapidamente por aqui para dizer que não desisti do blog não.
Meus pais vieram nos visitar na semana passada, tirei a semana de folga e aproveitei bastante para resolver coisinhas, documentações, eletropaulo e, o mais importante, ELES!
Cozinhei pra caramba, fui motorista, aproveitei fins de tarde sentada em bancos de pracinhas, tomei capuchino da Kopenhagen com eles... Muito bom!

Alguém tem uma máquina digital para vender baratinha? Como faz falta...

Beijos!

10 de julho de 2008

Sopa de cenoura e mandioquinha

A primeira versão foi feita sem muita convicção num dia muito frio e superou expectativas. Na segunda, acrescentei tomates e exagerei na pimenta...
A receita é bem simples:

Cozinhe cenouras e mandioquinhas até ficarem macias. Usando a água do cozimento, bata tudo no liquidificador.
Na panela, doure cebolas picadas em azeite ou manteiga, acrescente (se quiser) uma colher de sopa de farinha de trigo (fora do fogo, senão empelota!) e logo devolva o creme à panela. Deixe cozinhar uns 5 minutos e tempere com sal e pimenta do reino moída na hora. Sirva com pão fresco e bom proveito.

Na segunda vez que fiz, acrescentei (além dos tomates) queijo parmesão ralado na hora. Se não fosse o exagero de pimenta, teria ficado melhor.

27 de junho de 2008

Cozinha gastromotiva


Essa iniciativa merece ser divulgada. Clique na imagem para ampliar.

Prezados Parceiros,

Segue mais uma oportunidade, para jovens com ensino médio completo, 18 a 29 anos e renda familiar até R$ 2 mil.

Peço que, se possível, divulguem a grupos de interessados que vocês tenham contato.

Abraços,

Mauricio Homma

Coordenador de Responsabilidade Social

Universidade Anhembi Morumbi



26 de junho de 2008

Por quanto tempo mais...

... será que terei que sobreviver sem máquina fotográfica?
Preciso levar a minha para ver se tem conserto, mas no meu atual nível de gastos inesperados com a casa e com o carro estou até com medo de ir à assistência técnica.
Paciência. O jeito é continuar roubando a do meu irmão sempre que possível.

Blaukraut

Ou repolho roxo, que fiz refogado e com gosto de mamãe!

* 1 repolho roxo fatiado bem fininho (o que usei devia ter uns 13cm de diâmetro e era orgânico)
* 1 cebola média picada
* 1 maçã verde também fatiada bem fininha, com casca e tudo
* 1 colher de sopa de limão
* 2 colheres de chá de farinha de trigo
* sal e pimenta moída na hora à gosto
* água quente

Numa panela, refogue a cebola. Fora do fogo, adicione a farinha e incorpore bem - fora do fogo para não empelotar! Adicione o repolho, a maçã, o suco de limão e abafe em fogo baixo. Vá acrescentando água quente à medida que o repolho murcha. Use apenas o suficiente para não grudar na panela e não queimar. No final, tempere com a pimenta e o sal.
Vai bem com um purê de batadas e salsichas defumadas. Minha mãe gosta de purê e ovo frito para acompanhar. Já eu, como só o repolho mesmo e sou feliz.
Espero que gostem, fico devendo a foto.

Ainda que sem foto... Sopa de músculo

Nunca fui muito fã de sopas ralinhas. Quando muito, eram as cremosas que me atraiam. Mas o paladar da gente muda, que bom.
Quando Marly morava em São Paulo, freqüentemente nos reuníamos na casa dela para papear, tomar cerveja, pedir pizza e às vezes cozinhar. Foi por causa dela que resolvi comprar uma panela de pressão. Na verdade, por causa da sopa que saiu - quase que no mesmo tempo de fazer uma de pacotinho - da panela dela. E muito mais deliciosa, claro.
Ontem resolvi fazer o repolho roxo refogado (receita daqui a pouco) que minha mãe sempre faz e que sempre adorei. Mas estava sem cebolas. Parei no mercado. No caminho vinha pensando na sopa da Marly que há dias não sai da minha cabeça. Com o frio que no momento assola São Paulo, quer jantar reconfortante melhor? Repolho com gosto de mãe (que comi roubado da panela) e SOPA. Para quem não ERA fã de sopas ralinhas, acho que me sai foi é muito bem, obrigada.

Eu fiz assim:

* 700 g de músculo (que depois de limpo e separados dois bocados para a Lila e o Camarão deve ter ficado com uns 500g)
* 1 cebola média picada
* 1 dente de alho inteiro
* 5 cenouras (eram pequenas) em pedaços generosos (para não ficar muito passado no cozimento, deixei os pedaços com aproximadamente 3cm; ainda assim, ficaram meio cozidas demais)
* 3 mandioquinhas em rodelas
* 2 tabletes de caldo de carne
* parte da rama das cenouras (o restante vou refogar em outro momento)
* pimenta do reino branca moída na hora - à gosto
* sal, se achar necessário - eu não coloquei, os caldos são mais que suficientes
* 1,5 l de água já quente (ou o quanto puder colocar para preencher 1/3 da panela de pressão)
* 3 colheres de sopa de azeite

Depois de limpar a carne, cortei-a em cubinhos grandes (de uns 2 a 3 cm). Aqueci duas colheres de sopa de azeite na panela de pressão e selei a carne até ficar dourada em todos os lados e eliminar um pouco da água. Logo retirei a carne da panela e reservei.
Nessa mesma panela aqueci o restante do azeite e nele refoguei a cebola e o dente de alho inteiro (depois ele se desmancha). Acrescentei a mandioquinha, as cenouras, a carne e água (já quente,!) suficiente para encher 1/3 da panela de pressão - o limite de panelas de pressão costuma ser esse, atente para a segurança. Adicione nesse momento os tabletes de caldo de carne (pode ser de legumes também) e as ramas de cenoura.
Como as ramas de cenoura cozidas por muito tempo ficam molengas e eu não gosto muito da textura que adquirem, fiz um maço bem amarrado que retirei antes de servir a sopa. Assim, ficamos com as vitaminas (I hope so!) e com o gosto. Lila adorou comer as ramas cozidas hoje de manhã.
Tampe a panela, leve ao fogo e, depois que adquirir pressão, cozinhe em fogo baixo por 25 a 30 minutos. Minha sopa cozinhou 30 minutos e acho que foi um pouco demais, pois as cenouras ficaram um pouco passadas (porem saborosas). Já o restante estava excelente.

Além do músculo, não me lembro o que Marly usou na sopa dela. Mas essa matou minha vontade. Só as saudades não puderam ser matadas dessa vez: ela não estava em casa para atender o telefone...

Camarão e Lila

20 de junho de 2008

Mais um convescote no parque


Dessa vez, para comemorar a formatura do curso de jardinagem.
As aulas acontecem no Parque Ibirapuera: quer melhor maneira de comemorar do que num piquenique ao ar livre, debaixo de uma Tipuana, com gente maravilhosa?
Como o evento foi organizado com antecedência, dava para saber mais ou menos o menu do convescote. Resolvi levar algo leve e saudável: palitos de cenoura e de pimentão verde (lamentavelmente não consegui comprar aipo) com um patê-dip-molhinho de ricota.

Fiz assim:

* 300g ricota fresca (daquelas mais molhadinhas)
* 1 caixinha de creme de leite
* 1 tomate picado em quadradinhos bem pequenos
* dill (ou endro) - usei mais ou menos 2 colheres de sopa do dill que estava congelado
* 1 pitada de canela
* 1 colher de sopa de vinagre de laranja
* sal e pimenta do reino à gosto

Esfarelei bem a ricota e adicionei os demais ingredientes. Depois de misturar bem, deixei passar a noite na geladeira para pegar bem o gosto dos temperos.

Para levar tudo ao parque sem estragar - a comemoração foi depois da aula de encerramento - fiz assim: deixei os palitos de cenoura e os de pimentão num potinho com tampa com um pouco de água mineral dentro da geladeira durante toda a noite. De manhã, enquanto tomava meu desjejum, coloquei esses potinhos no freezer. Ficou tudo levemente congelado. Levei esse pote e o da ricota num isopor com gelo e um suco em embalagem tetrapack que eu havia também congelado.
Errei só numa coisa: o suco não descongelou para a hora da festança, ainda bem que outras pessoas também levaram bebidas ;-) .

12 de junho de 2008

Manteiga aromatizada

Quando eu era criança minha mãe costumava amassar manteiga com queijo rockefort para usar como entrada ou aperitivo com torradas. Nham! Que lembrança gostosa.
Quando fiz o primeiro curso do Sabor de Fazenda serviram uma baguete recheada com manteiga com ervas. Um espetáculo! Estava quentinha.
Semana passada fiz uma manteiga com sálvia e limão. Deliciosa! Ela nasceu para acompanhar um creme de couve-flor, depois foi usada em batatas assadas na brasa e também em pão. O aroma é quase indescritível: primeiro você identifica o limão, logo percebe o perfume da sálvia e da inconfudível manteiga. Quando usada em comidas quentes, perfuma todo o ambiente. Experimentem!


Manteiga com sálvia e limão

* 200g de manteiga em temperatura ambiente
* folhas de sálvia bem picadinhas (usei aproximadamente 15 folhas)
* raspas de limão (usei 1/3 da casca do limão em raspas)
* papel manteiga

A quantidade de sálvia e de raspas de limão pode variar conforme seu paladar.
Numa tijela, amasse a manteiga com um garfo, junte a sálvia e as raspas de limão e misture bem. Logo coloque a manteiga sobre o papel manteiga e forme um rolinho. Feche ambas pontas como se estivesse embrulhando uma bala e leve à geladeira para endurecer. Depois é possível cortar fatias que, dispostas numa travessinha, são muito práticas já que porções individuais dão menos trabalho aos comensais.

Eu particularmente gosto de fazer mais de um "embrulhinho". O sabor é muito característico e pode enjoar comer com freqüência. Dessa maneira é possível congelar algumas porções para outras oportunidades. O legal é fazer com o tempero que tiver à mão ou que combinar mais com seu prato e desejo: use manjericão fresco, alecrim, tomilho, hortelã, uma mistura de ervas... Faça como a inspiração mandar!

A baguete do curso foi cortada ao longo (sem separar as metades) e coberta com a manteiga temperada (ainda em temperatura ambiente, para facilitar). Logo foi fechada e cortada em fatias grossas. Levada ao forno pré-aquecido e bem quente, ela esquentou e a manteiga derreteu penetrando no pão. Foi servida enquanto permanecia quente e exalando um aroma maravilhoso, com um carpaccio de tomate e outros quitutes orgânicos mais. Dá para imaginar?

Na ponta do mouse

:-)

Tem link para cá lá no Na ponta do Mouse. Vai lá, muitas receitas interessantes e baratas esperam por nós.

4 de junho de 2008

Sete grãos

Ontem foi um dia atípico. Madruguei para estar no escritório às 7h00 e poder fugir às 13h30 para a oficina de composteira caseira (que foi muito legal). Como acabava cedo, os planos eram resolver coisas na rua. Mas minha cabeça-de-vento não permitiu: esqueci as coisas a serem resolvidas em casa...
Pois bem, voltei para casa e me recusei a sair e percorrer o mesmo trajeto de novo e poluir tudo mais uma vez. Assim deu tempo de fazer um jantar, coisa que raramente ocorre durante a semana.
O pacote de 7 grãos esperava por sua vez no armário. Comprei um filé de frango para acompanhá-lo. Na embalagem diz que uma xícara de grãos serve duas pessoas, mas serve três ou quatro, dependendo dos acompanhamentos. Como queria sentir bem o gosto dos 7 grãos, os cozinhei apenas em água, sem colocar sal. Ficou delicioso! Na foto vocês podem ver um pouco de manteiga temperada com sálvia e raspas de limão em cima dos grãos.
Como adoro cebola refogada, aproveitei a chapa quente para fazê-las e foram um acompanhamento muito bom para os grãos e o filé de frango grelhado, que foi temperado com limão enquanto crú.
Para que o filé não fique seco, evite furá-lo com garfo para virar, pois os sucos se perdem. Use uma pinça (de cozinha - tem outro nome mais legal para essa ferramenta?), uma espátula ou fure apenas na beiradinha. O sal e a pimenta do reino branca moída na hora são colocados apenas no final, com o filé pronto para ir para o prato.


2 de junho de 2008

Ainda bem que esfriou

O clima, não a comida. Eu havia comprado mandioca orgânica para fazer o cozido e São Pedro resolveu nos brindar com dias quentes... E dias quentes não combinam com um cozido borbulhando na panela de barro. Ainda bem que esfriou (mas agora meus pés são dois cubos de gelo, hahaha!).

Sábado foi dia de almoço lá em casa, com amigos.
O cardápio foi Cozido da fronteira com charque e mandioca (a receita peguei no blog da Neide), couve refogada (que estava a ponto de estragar na geladeira, que pecado!), batatas e cenouras assadas e pudim de leite para sobremesa.

Bando de gafanhotos que somos, ficou apenas um fundinho de panela que degustei hoje na hora do almoço. Raspas e restos interessam sim senhor!

***

Há pouco descobri o novo blog da Chris e da Laila, o "Na Ponta do Mouse". Gostei do enfoque e quis colaborar, por isso fiz as contas desse almoço.
Éramos em cinco. As batatas e cenouras assadas (no forno com um pouco de azeite e nada mais) eu fiz com medo de que a receita do cozido (para 4) não fosse suficiente.

cozido - R$ 11,01 ou R$ 2,20 por pessoa
batatas + cenouras (orgânicos) - R$ 6,00 ou R$ 1,20 por pessoa
pudim - R$ 8,33 ou R$ 1,66 por pessoa

total - R$ 25,34 ou R$ 5,07 por pessoa

As visitas trouxeram as bebidas, portanto não estão na conta.

***

A receita do pudim de leite da Dadivosa

No copo do liquidificador, bata seis ovos, duas latas de leite condensado e use a lata para duas medidas de leite. Despeje a mistura na forma caramelada, cubra com papel alumínio, apóie em uma assadeira maior (redonda ou quadrada, desde que a altura chegue pelo menos à metade da forma do pudim) e leve tudo ao forno. Com um bule, ou chaleira, ou leiteira e cuidado, despeje água na assadeira até perto da metade da altura da forma do pudim. Parece complexo, mas tenha fé. Conte 45 a 50 minutos e faça o teste para saber se o pudim assou: levante um cantinho do papel alumínio e espete uma faca no pudim. Se sair limpa, está pronto.

Espere arrefecer e guarde na geladeira por pelo menos quatro horas, até gelar bem. Fique de olho em intrusos, utilize os dispositivos de segurança de sua preferência. Para desenformar, aqueça a forma por uns segundinhos na boca do fogão, para o caramelo derreter um pouco. Passe uma faquinha rente às laterais e ao cone central, para soltar tudo bem, cubra a forma com um prato de servir e, em manobra rápida e precisa, vire seu pudim para que ele seduza os convivas em toda sua formosura.

Dona Fu

Como prometido, a foto de Fu, a formiga convidada especial do convescote no parque.


Na foto ela passeia sobre o fundo da minha panela de barro, para ver se sobrou algo do cozido da fronteira. Lamento, Fu, estava bom demais para sobras.

27 de maio de 2008

Convescote no Parque

Feriado prolongado. Muito (?) tempo disponível para viver (e para resolver coisinhas - umas chatas, outras não). Por sugestão de uma amiga, fomos fazer um convescote no Parque Estadual Ecológico do Tietê.
Preparei salada de batatas e cenouras (cozidas no vapor com casca, deixadas na geladeira por 2 dias, descascadas, picadas e temperadas com pouca maionese, azeitonas e quase nada de sal), salada de alface + cenoura + rabanete, antepasto de berinjelas feito por outra amiga (que mora em Pipa - RN -> não, ela não mandou por Sedex...), maracujás (que voltaram para casa do jeito que vieram), suco de uvas Niágara e muita vontade de conhecer o parque!
Nos deliciamos ainda com pães fresquinhos, frios, frango assado, torta de palmito, bolo de rolo e tangerinas doces. Uma cervejinha tampouco podia faltar, claro.
Com direito a toalha de mesa quadriculada e uma formiga que já marcou presença num amigo-secreto-convescote-no-Pq-Ibirapuera-há 2 anos atrás. Depois mando uma foto da fu. Contamos também com a presença de guaxinins (que não convidamos para o almoço, ou ficaríamos sem nada).


Ampliando o vocabulário - em homenagem a uma amiga que atualmente mora no planalto central:
con.ves.co.te
s. m. P. us. Piquenique.

20 de maio de 2008

Arroz de carreteiro


O blog da Neide é leitura diária e inspiração constante. Lá há duas receitas recentes às quais não resisiti: arroz de carreteiro e cozido da fronteira com charque e mandioca.
Eu havia planejado fazer o arroz de carreteiro no fim de semana, quando fui convidada a almoçar na casa de uma amiga. Foi assim que acabei fazendo algo diferente: cozinhei para os outros, deixei o almoço pronto e fui almoçar fora. A sorte é que sobrou e ontem pude provar essa delícía, que está aprovadíssima!
Esta semana ou no fim de semana farei o cozido. A mandioca orgânica para o prato chega amanhã.

16 de maio de 2008

Restaurante Aldeia

Simples, nutritivo, saudável, delicioso, aromático e barato: salada de cenoura e agrião + frango grelhado com cebolas e espaguete passado na manteiga com sálvia + suco de laranja fresquinho.
Ontem o dia estava lindo, então sentei numa mesa externa, na função "defrost" do sol (como minha sala de trabalho é gelada!!! Brrrrr).



O local é uma graça, pequeno e aconchegante com suas plantinhas.

Ficha técnica:
Bar e Restaurante Aldeia
Rua Humberto I, 1007
Vila Mariana
11 5549-4846
Abrem de segunda a sábado, na hora do almoço. Planejam abrir também para o happy hour, mas isso dentro de aproximadamente um mês.
Gastei R$ 11,30 para tudo.

10 de maio de 2008

Entradas


O garçom começou a colocar mais e mais entradinhas em nossa mesa. Foi então que fiquei sabendo que em POrtugal é comum fazerem dessa forma: colocam de tudo e aquilo que você consumir será cobrado. Pode olhar à vontade.

Lulas


Sapateira



Mega-caranguejo (familiar ao menos).Preparam sua carne e a acomodam na casca. Acompanha tabuinhas e marteinhos para quebrar as patas. Confesso qaue não sou muito das coisas do mar e do rio, mas essa sapateira degustada em Portinho de Arrábida com uma vista deslumbrante estava ótima.

Cervejas em Portugal

Gosto de cerveja, mas beber sozinha não tem tanta graça. Resultado: em toda minha viagem provei apenas essas duas em Portugal e uma em Barcelonas.


Uma das cervejas que mais vi em Portugal. Gostei.
Ao fundo, a Casa dos Bicos.

22 de abril de 2008

Ontem foi feriado!

Que delícia: um fim de semana com uma segunda livre! Deu tempo de trabalhar em dois jardins, de organizar coisas em casa, de almoçar na casa de amigos e de convidar amigos para almoçar em casa.
Os menus foram goulasch com Spätzle no sábado (nahm!) - eu levei o acompanhamento do café (scones com deliciosas geléias) e lombo de porco com legumes em casa ontem.
O lombo ainda ficou meio seco para meu gosto, porém melhor que o anterior. Ainda acerto a mão entre o cozinhar o suficiente para não correr riscos com a carne de porco e o deixar molhadinho para o paladar. Quem comeu incentiva que eu continue testando e chamando eles para serem cobaias. Farei isso.
Para acompanhar o lombo que assei com batatas, chuchu, cenouras, hortelã variegada e pimentões vermelho e verde, fiz uma abóbora seca do modo mais fácil que se possa imaginar. Coloquei a abóbora inteira numa assadeira e quando a casca estava suficientemente macia para ser cortada sem sofrimento abri a abóbora, tirei as sementes, temperei com bastante nós moscada, pimenta do reino branca moída na hora e sal e voltei ao forno para terminar de assar. Para servir, facilitei a vida dos comensais retirando a abóbora da casca e servindo numa bela tijela de madeira (o contraste teria dado uma bela foto se eu tivesse lembrado de fotografar...). Vale regar com um bom azeite, se quiser.

6 de abril de 2008

Kibe natural de forno

Esse é capaz de enganar os que são resistentes a receitas vegetarianas. É tão delicioso que provavelmente as pessoas não dêem por falta da carne. Receita que veio de uma amiga do trabalho que pegou com outra amiga que... Aquelas anotadas meio mais ou menos, em que um ingrediente listado (o óleo) não aparece no modo de preparo...
Abaixo, a receita com algumas anotações extras.

*****

Kibe natural de forno

Ingredientes - massa:
* 1/2 kg de trigo para kibe
*
4 pães amanhecidos
* 4 tabletes/pó de caldo de legumes
*
2 ovos inteiros
* ½ xícara de óleo
* 240ml de leite

Ingredientes - recheio:
*
mussarela picada
*
tomate picado
*
orégano
*
folhas de hortelã picadas
*
azeite
*
sal à gosto

Preparo
Lavar o trigo e deixar de molho por 10 minutos. Espremer e deixar na geladeira por 30 minutos. Colocar os pães picados de molho no leite e dissolver o caldo de legumes em 250ml de água quente. Formar uma pasta (pão+leite+caldo de legumes). Em seguida, misturar bem o trigo, o óleo, a pasta formada com o pão e os ovos.
Em um refratário untado com manteiga ou margarina, colocar uma camada de massa e em seguida o recheio. Cobrir com o restante da massa. Para finalizar, fazer cortes diagonais no quibe, colocar manteiga em flocos espalhada na superfície, que depois irá dourar.
Cobrir com papel alumínio e levar ao forno pré-aquecido em temperatura média (180ºC) por aproximadamente 40 minutos. Quando começar a cheirar bem, tirar o alumínio e deixar mais 10 a 15 minutos em forno alto para dourar. Servir com uma salada - eu fiz uma variação desta salada oriental de acelga, publicada no blog Pecado da Gula.


Agora que transcrevo a receita, dou-me conta que os ovos tampouco estavam no modo de preparo e que acabei esquecendo deles. Não fizeram falta. Para ser bem sincera, dou-me conta de que modifiquei também bastante do recheio... Como a receita é grande, rendeu uma travessa média (30 x 19cm) e uma menor. Uma delas foi recheada com tomate, cenoura pré-cozida em rodelas, mussarela e alcaparras. A outra (que ainda não provamos) levou alho poró, mussarela e alcaparras.

4 de abril de 2008

Edible


Para quem quer inovar mesmo em suas receitas, uma loja que vende ingredientes inusitados (ao menos para o meu paladar). Não tenho certeza se provaria todos, mas que a curiosidade existe, exite (como dizem das bruxas: yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay).
Gostei muito de saber que eles pagam preços justos aos produtores / catadores e que não trabalham com intermediários, além de se preocuparem com aspectos sanitários e éticos.

Vai de crocodilo, escorpião ou abelha? Que tal umas ervas diferenciadas?
A loja vende online, vai lá!

Pirulito com ouro 24K - afrodisíaco; sabor champagne
Crédito da imagem: www.edible.com

3 de abril de 2008

Verde


Batatas


Noques de espinafre na manteiga com sálvia


29 de março, dia do nhoque da fortuna. Sábado. Quer combinação melhor?
A sugestão de fazer o nhoque não foi minha, mas topei na hora.
Tinha espinafre orgânico fresquinho e lindo, então procurei uma receita para usá-lo.
A receita foi inspirada nesta, publicada no cybercook. Acabou ficando bem diferente da original, porque quis substituir a farinha branca por integral, mas a dita acabou e eu não tinha atingido o ponto, ai adicionei a branca mesmo. Até ai, tudo orgânico. Mas... eis que preciso de ais e não tenho.Todos com fome em casa. OK, recorro à Maizena.
Ficaram bons, mas não atingiram minhas expectativas. Vou repetir o teste algum dia.
Quanto à manteiga com sálvia, simplesmente a derreti na frigideira e acrescentei folhas de sálvia. Podiam ter sido mais, ficou bem suave. E menos manteiga.
As fotos ficaram mais apetitosas que o prato, apesar do aroma matador.

Uma acelga, três escarolas lisas


31 de março de 2008

Cesta de orgânicos

Inspirada principalmente pela Fer, decidi finalmente comprar uma cesta de produtos orgânicos. O assunto convence, a curiosidade era grande e ela fala tantas maravilhas que eu tinha que experimentar também!
Usei uma das indicações do blog dela, a Caminhos da Roça. Gostei muito. O atendimento é simpático, a entrega ocorreu sem problemas, os produtos são bons, o preço acessível (R$ 29,00 + tx de entrega de R$ 5,20).
A empolgação foi tamanha que nem lembrei de fotografá-la. Recebi a cesta na quarta passada. Dividi com uma amiga, pois estava decidida a não deixar NADA estragar na geladeira. Ainda bem, pois as quantidades são muito grandes para o consumo lá de casa. A cesta continha 6 laranjas pera, 6 maçãs, 1 alface crespa, quiabo, batatas, cebolas, espinafre, coentro, mandioca e couve. Estou curiosa para ver o que virá na dessa semana.
Deu certo: nada estragou. E comemos muito bem e de forma saudável!
Com os produtos da cesta fiz:
* carne moída com quiabo e arroz branco na quarta (ainda tenho uma porção congelada)
* caldo verde (que não ficou tão bom assim, faltou batata)
* nhoques de espinafre com farinha integral (esse eu também preciso aprimorar)
* panquecas com recheio de maçãs para meu café da manhã e recheadas de verduras e carne moída para o almoço
* batatas e mandioca cozidas e depois fritas na manteiga

30 de março de 2008

Transferindo... transferindo...

A idéia é concentrar neste blogo assuntos relacionados com alimentos e bebidas.
Começo transferindo, um a um, os textos publicados em meu outro blog.

Esta foi a primeira postagem, de 16.11.2007, chamada "No ponto".

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No ponto






Ontem, feriado de Proclamação da República. Dia chuvoso, cinza, frio. Perfeito para ficar em casa e cozinhar. Eu fiquei com a parte mais difícil: comer. Obrigada, Van.

7 de fevereiro de 2008

Abiu

Esta frutífera cresce frondosa no sítio de PFFC de Juiz de Fora.
Houve uma discussão para definir o nome dela: abiu? Bacuri - como a chamam os que lá moram? Grumixeira? Jambo?
Pela breve e superficial pesquisa que fiz, trata-se mesmo do ABIU (Pouteria caimito).





* publicado originalmente em aqui

1 de fevereiro de 2008

Slow food

Antes de sair de casa só consegui ler o título e meia frase, mas a curiosidade fez a imaginação funcionar. E não é que o conceito de slow food é mais ou menos o que pensei que seria?
Leiam sobre o assunto aqui e no site oficial do Brasil.
Quando voltar do Carnaval ou depois das férias vou me dedicar um pouco mais a explorar o assunto.

* publicado originalmente em aqui

31 de janeiro de 2008

Pão, pão, pão, pãaaaao!


Ultimamente ando inspirada na cozinha. Cansei de comer sempre o mesmo, de pedir por telefone, de improvisar um sanduba.
Sempre achei legal fazer pão, de meter a mão na massa.
Essa receita eu tinha separado há algum tempo e a coisa de duas semanas passei no horti-fruti para comprar o farelo de trigo e aproveitar o fermento fresco que estava na geladeira nessa receita.
Cheguei em casa e... cadê a receita?
Claro que tampouco lembrava em que blog a receita havia sido publicada.
Ontem achei a dita na gaveta do escritório, ai passei novamente no horti-fruti para comprar fermento e farinha integral e finalmente experimentar esse pão que leva açúcar mascavo.
O aroma dele estava perfeito, mas depois dos raviólis não havia um pingo de fome nem sequer para tirar uma casquinha e provar.
Já o café da manhã de hoje foi farto: melão, café com leite, pão fresquinho com minha geléia-mousse de ameixas. Nham, nham!

A receita desse pão eu peguei aqui, no blog Kafka na praia.

Pão com Fibra

02 tabletes de fermento biológico (15 g cada), ou cerca de 7 g de fermento biológico seco
01 xícara de chá de água morna

1/4 xícara de chá de açúcar mascavo
03 xícaras de chá de farinha de trigo (substituí 1 x por farinha de trigo integral e a farinha usada foi aquela Premium para pães e massas da Fleischmann)

01 xícara de chá de farelo de trigo
01 colher de sopa de margarina

01 colher de chá de sal
01 ovo


Modo de fazer:

Dissolva o fermento na água morna, junte o açúcar, margarina, sal, ovo e uma xícara de farinha, bata na batedeira em velocidade baixa e aumente p/ três minutos em velocidade alta.
Junte o resto da farinha de trigo e o farelo até obter uma massa homogênea. Unte uma forma de bolo inglês e coloque a massa deixando descansar de 30 a 40 minutos ou até que dobre de volume. Asse em forno moderado por 30 ou 50 minutos.

Depois de pronto pincele com manteiga para dar brilho (opcional).



* publicado originalmente em aqui

Ravióli para dois - o plágio

Na terça (29.01.2008) a Tatu publicou "Ravióli para dois" no seu blog Mixirica. Gostei da idéia e resolvi fazer também. Só que sou como o marido dela: não gosto de fígado. E estou numa fase sem vontade de comer carnes, sejam elas vermelhas, brancas, lilases ou azuis. Então fiz os raviólis seguindo a mesma massa, mas inventando um recheio veggie, que ficou assim:

* Cozinhei no vapor, separadamente, cubos de cenoura, vagem picadinha e grãos de milho - tudo al dente
* Amassei as cenouras e temperei com bastante noz moscada, pimenta do reino branca moída na hora e sal
* Incorporei a esse purê o milho e a vagem

[==> anotação para a próxima vez: colocar a cenoura num pano de prato e espremer antes de incorporar o restante, porque soltou muita água quando cozinhei os raviólis e o prato final acabou ficando um pouco aguado]


Ai é só usar para rechear a massa, exatamente como a Tatu explica (segue cópia do texto dela abaixo).
Acabei fazendo raviolões gigantescos por pressa (o estômago estava reclamando), mas acho que seria mais legal se fossem menorzinhos mesmo.




Cozinhei os raviólis somente em água com um pouco de sal por 5 minutos. Ficaram al dente.


O molho
Fiz um molho improvisado com uma lata de molho pronto Tarantela + 2 dedinhos de vinho tinto + folhas de manjericão fresco + pimenta do reino branca moída na hora + um pouco de sal e 1/2 caixinha de creme de leite que estava dando sopa na geladeira. O aroma que desprendia da panela era uma tortura! Ainda bem que era na minha cozinha, não na do vizinho!!

Receita e recheio aprovados por mim e por meu irmão.


Ravióli integral (receita da Tatu)
- 150g de farinha de trigo
- 50g de farinha de trigo integral
- 2 ovos
- sal


Misture as duas farinhas e faça um monte. Fure o topo do monte e despeje ali os ovos, cobrindo-os com uma pitada generosa de sal. Incorpore os ovos à farinha usando a ponta dos dedos e siga amassando e sovando a massa com as mãos, conforme ela toma corpo.
Caso ache a massa dura, umedeça as mãos em água potável e amasse mais, repetindo o processo até adquirir a consistência elástica e lisa que sua massa precisa.
Enrole a massa pronta em um filme plástico e deixe descansar por uma hora (tempo de sobra para preparar o recheio).
Passada a hora, divida a massa em 3 ou 4 pedaços e abra com rolo de macarrão ou em máquina específica para a tarefa, fazendo placas finas. Deixe as placas secarem por alguns minutos sobre uma toalha ou sobre a mesa enfarinhada, coloque bolotinhas de recheio em espaços intercalados, passe o dedo umedecido com água ao redor do recheio e aperte outra placa de massa por cima da primeira, fechando os raviólis.
Corte os raviólis e aperte as bordas com um garfo, para firmar. Depois disso, coloque a água para ferver, cozinhe de 3 a 5 minutos (dependendo do tamanho dos seus raviólis) e pronto, misture ao molho de sua preferência.



Apesar da medida ser para duas pessoas, sobrou uma porção para uma refeição num dia de fome moderada. Congelei o prato pronto, com molho. Veremos no que vai dar...

E para o almoço de hoje separei macarrão integral com funghi seco e o molho dos raviólis, mas esqueci na bancada da cozinha... Ainda bem que não está tanto calor, quem sabe não estrague até eu voltar para casa de noite...

* publicado originalmente em 31.01.2008