18 de outubro de 2010

Vai um cafezinho?


Quem diria, o Brasil está longe de ser o maior consumidor de café...
(La Nación, 17OCT10)
 

18 de setembro de 2010

PF

Já sei, lembrou de boias-frias (prato frio) ou daquele prato de padoca (prato feito). Hehehe, mas esse é um prato de frios ;-) .


Presunto, queijo, roquefort com azeite, relish de pepinos com mostarda, salame; salada de muzza de búfala+manjericão fresco+tomates secos+pepinos em conserva; pão preto fresquinho


Matando as saudades


O paladar é uma imensa fonte de prazer e também uma forma de matar as saudades da terrinha. Nesses últimos dias fiz pão de queijo duas vezes. Estive economizando os preciosos pacotes de mistura para pão de queijo, mas com a data de validade se aproximando, mais vale deliciar-se com eles!

4 de setembro de 2010

Panquecas de acelga



Vi na TV quando Francis Mallman cozinhava ao ar livre, no meio da Patagônia, usando brasas, muitas brasas. O cachorro dele, como sempre, dormindo tranquila e confortavelmente acomodado numa bolsa com cobertores, hehehe. Dessa vez ele fez panquecas com cebolinha refogada incorporada na massa, recheadas de acelga com molho branco, regadas com molho de tomate e creme de leite fresco e gratinadas com parmesão num forno improvisado com duas frigideiras e mais brasas por todos os lados. Fiz minha versão caseira ontem, mas tenho certeza de que o ambiente, o frio e as brasas da Patagônia as deixam mais gostosas que as saídas do forno da casa da minha mãe. * Picar e refogar cebolinha na manteiga, reservar. Fazer a massa das panquecas e cozinhar (assar, fritar?) cada uma sobre uma parte dessa cebolinha - para facilitar e porque eu não tinha muita, incorporei a cebolinha à massa. Reservar.
* Preparar molho branco com bastante noz moscada. Branquear as folhas de acelga, picar grosseiramente e incorporar no molho branco. Adicionar também cebolas picadas pequeno e refogadas em manteiga e azeite até ficarem transparentes. Acertar o sal e a pimenta.
* Rechear cada panqueca com a acelga, arrumar numa assadeira, cobrir com molho de tomate e creme de leite, polvilhar parmesão e levar tampado com alumínio ao forno até aquecer, logo destampar e esperar que o queijo gratine.

Cuidado para não se queimar! Vai bem com vinho tinto, num dia frio, no cenário do programa de TV ou frente a uma lareira, ou simplesmente no aconchego de casa, num frio dia chuvoso ;-)


30 de agosto de 2010

Bolo com especiarias


Pegue a receita abaixo, troque os figos por passas de uva e prepare seu olfato e paladar para deliciarem-se com este bolo com especiarias. Ontem de manhã coloquei uma fatia na torradeira e voltei a ter o aroma invadindo a cozinha e tive a sensação de comer um bolo recém saído do forno ;-)


29 de agosto de 2010

Envidia

Domingo

Laranja

Variações sobre o mesmo tema



Ontem jantamos torta de tomates. Se for analisar bem, não deveria ter sucumbido à tentação da receita que a Fer publicou no Chucrute, porque estamos no inverno, não é época de tomates, que estão feios e caros, mas... (na história do Brasil sempre há um 'mas', como diria minha professora de história da quinta série, D. Yara).

Tomates feios me fizeram escolher tomates cereja - eram os mais maduros e bonitos (faltou serem orgânicos). Queijo de cabra não achei - e isso que estava disposta a provar. Beleza, comprei um queijo branco cremoso, bem leve e quase sem sal. A ele misturei uns pedaços de um queijo duro que tinha na geladeira e muita cebolinha, além de acertar o sal. Mais uma modificação na realização da receita: minha experiência com massa folhada é que o fundo fica parecendo meio cru, então decidi pré-assar a massa 15 minutos antes de montar a torta.

Resumindo, ficou assim:
* pré-aquecer o forno na temperatura em que será usado
* forrar uma assadeira com papel-manteiga untado
* estender a massa folhada comprada pronta e dobrar os cantos para formar a borda; furar com um garfo em toda a extensão para evitar bolhas
* pré-assar por 15 minutos
* cobrir com a mistura de queijo branco, queijo picado, cebolinha e sal
* cobrir com os tomatinhos cortados em metades
* temperar com sal, azeite e pimenta moída na hora
* assar por 20 minutos ou até que a massa esteja dourada - aproveitei que o forno tem salamandra e acrescentei 5 minutos para dar uma dourada superior em tudo (polvilhei pouquíssimo açúcar nesse momento para ajudar).

Ficou uma delícia digna de repetir em porções individuais para petiscos em alguma festa - hoje provaremos fria.



... um tempo depois...
Fica realmente muito boa fria recém saída da geladeira. Se tiver uma cervejinha para acompanhar, melhor.

27 de agosto de 2010

Torta de maçã e marzipã

Uma amiga que cozinha muito bem comentou sobre essa receita porque ela sabe que aqui é mais barato conseguir massa de Marzipã importada da Alemanha que por ai em Sampa. (Mais barato nem sempre significa mais fácil, já que aqui as importações andam meio complicadinhas.)



Comece refogando maçãs em quantidade suficiente para cobrir a torta. Descasque, corte em fatias e, numa panela, leve a fogo com uma colher de água e outra de suco de limão. Acerte com açúcar para o seu paladar. Reserve e deixe esfriar.*
Faça uma massa podre, cubra uma forma desmontável e leve ao forno para pré-assar por uns 15 minutos. Cubra com as maçãs, bata a massa de marzipã (200g) com meio litro de creme de leite fresco e use esse creme para cobrir as maçãs. Volte a torta ao forno para assar mais 15 minutos até que esteja dourada.

*Particularmente uso mais limão e pouquíssimo açúcar, gosto do contraste das maçãs mais azedinhas com o doce do creme que as cobre.

Não é 'de comer'



Mas tem cheiro de melancia. Maxillaria spegozziniana, uma pequena orquídea.

24 de julho de 2010

Convescote no blog

Eba! Blog sobre piquenique ecorreto, sem descartáveis e com receitas criativas. Dá saudades disso, disso, da Fu que está cuidando do meu canto em Sampa, desse daqui também e de vários outros planejados e não realizados.

Piquenique perto de casa, da Neide Rigo, da Fabiana, da Veronika Paulics.

Come-se há quatro anos

O maravilhoso blog da Neide, o Come-se, fez quatro anos. Parabéns, Neide!!

Ouça a entrevista da CBN.

Amizades boas acabam em pizzas especiais - Forneria do Santa

Já que tudo acaba em pizza mesmo quando se está no Brasil, ótimas amizades têm que acabar em pizzas especiais. Terça passada três ótimas amigas da facu (olhas que faz tempo!) e eu nos encontramos para pôr as fofocas em dia na Forneria do Santa. Demos boas risadas, conversamos muito, aproveitamos todos os instantes e comemos bem. As fotos procurei tirar sem flash, porque estragaria todo o clima à luz de velas e decoração com objetos de demolição do lugar. Por isso mesmo não estão lá muito nítidas, mas acredito que transmitam o clima do lugar o suficiente para vocês ficarem com vontade de ir lá. Quem tem criança(s) pode aproveitar o menu kids: avental, 'chapéu' de chef, disco de pizza e ingredientes para os pimpolhos prepararem sua própria pizza. As três que estavam lá se divertiram e ao que parece a pizza do Matheus foi a mais gostosa porque ele foi quem mais comeu ;-)


Adorei os pratos, de cerâmica, artesanais, feitos especialmente para a casa


Nos fundos: meia shiitake, meia shimeji; em destaque, hamburguer especial da casa (delicioso!) embrulhado em massa de pizza e assado no forno à lenha (óbvio, hehehe)


Meia abobrinha, meia brie com agrião


Materiais de demolição, tijolos à vista, luz de velas: rústico aconchegante (se quiser, pode comprar uma porta ou o espelho ou...)

Minhas amigas e os pequenos chefs





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21 de maio de 2010

Estilo oriental


Sábado passado convidei minha madrinha para almoçar em casa. Logo, minha mãe perguntou se eu tinha alguma idéia de quê preparar. Essa pergunta veio acompanhada do comentário de que havia comprado um pacote de legumes congelados 'para wok'. Inspiração certeira, já que no dia anterior me deparei com meio pacote de macarrão de arroz dando voltas no armário e pedindo para ser usado.
Pedi para ela comprar uma carne para fazer com cebola no estilo oriental e logo os champinhons, vagens, cenouras, pimentões vermelhos e verdes, brotos de feijão e milho, e o macarrão viraram um prato estilo com inspiração oriental.

Os legumes, finamente fatiados e facilíssimos de usar [colocar, congelado mesmo, numa wok pré-aquecida e cozinhar em fogo médio por 8 minutos (fica levemente ao dente, delicioso) para logo temperar a gosto e voilá!] foram preparados ao mesmo tempo que fervia o macarrão devidamente hidratado, temperados com algo de shoyo e misturados à massa.
A carne, comecei a fazer logo depois do café da manhã, enquanto minha mãe ia ao mercado. Calma, não leva tanto tempo assim, hahaha. Fatiei uma cebola em 'formato oriental' (para mim, toda comida do China sempre vem com cebolas em 'meia-lua', então esse passou a ser o 'formato oriental') e coloquei de molho no suco de uma laranja. Ficou na geladeira até a hora de preparar o almoço.
Logo, limpei e fatiei a carne e selei na wok. Retirei a carne e refoguei a cebola escorrida (reserve o suco!) adicionando um pouco de sal para ela não dourar. O próximo passo foi colocar a carne e deixar uns minutinhos para pegar o sabor da cebola. Acrescentei o suco de laranja e um resto de gengibre em conserva que estava na geladeira, junto com algo do líquido da conserva. Deixei apurar, acertei o sal e servi com o macarrão.

Obs.: O perfume que invadia a cozinha era de enlouquecer!


16 de abril de 2010

Sacher-Torte



Fui à Viena lá pra 2001 ou 2002 à trabalho e uma das paradas foi o Hotel Sacher, um bem tradicional e antigo e onde foi criada a maravilhosa torta de chocolate que leva seu nome. Já comi supostos doces 'Sacher' de várias padarias e docerias, todas bem intencionadas, nenhuma chegando ao pé da original (apensar de não me lembrar bem como ela é, tenho uma lembrança gustativa e ainda não encontrei 'A' imitação).
Ontem deu vontade de comer um bolo gostoso, então resolvi consultar o Nem Só de Caviar Vive o Homem. A única receita de bolo dele é a Sacher-Torte. Não sei porque não o consultei antes: a torta ficou DI-VI-NA e realmente muito parecida à original. Só não recheei a massa, como se pode apreciar na foto da original, porque a receita não pedia. E acho que ficou excelente assim, com a geléia de damascos entre o bolo e a cobertura de chocolate. Pronto, agora, quando der vontade, já sei como fazer.

Sacher-Torte

* 125g de manteiga em temperatura ambiente
* 150g de açúcar
* 150g de farinha de trigo
* 5 gemas
* 1 colher de chá de essência de baunilha
* 150g de chocolate meio-amargo derretido em banho maria
* 5 claras batidas em ponto de neve

* geléia de damascos - o suficiente para cobrir a torta

Para a cobertura
* 90g de chocolate meio-amargo derretido em banho maria
* 125g de açúcar de confeiteiro
* 2 colheres de sopa de água bem quente

Bata a manteiga até ficar cremosa, adicione o açúcar e logo as gemas, uma à uma, batendo bem. Adicione a farinha de trigo previamente peneirada e essência de baunilha. Quando estiver tudo bem misturado, incorpore o chocolate derretido. Ao final, incorpore as claras batidas em neve. Asse em forno médio por aproximadamente 30 minutos.
Desenforme, cubra com geléia e logo com a cobertura, que se faz assim: coloque o chocolate previamente derretido em banho maria numa panelinha, junte o açúcar de confeiteiro e as duas colheres de água quente e leve ao fogo, mexendo constantemente até ficar homogêneo e mais fluído (não é que fique líquido). Cubra o bolo, pode ser ainda quente ou depois de frio. Preferi fazer como o bolo quente, porque logo ele vai ao forno bem quente (mas desligado) por um minuto para a cobertura secar, e assim aproveitei o forno e não o tive que aquecer novamente em outro momento.
Deixe esfriar bem antes de servir.


12 de abril de 2010

Chucrute + Cucinetta = almoço delicioso


Ler receitas nunca foi meu forte. Acho bem legal quando a Fer do Chucrute conta com entusiasmo que lê seus livros e revistas de receitas, que passa um tempão imaginando e procurando pela receita perfeita. Já eu acabo sendo mais preguiçosa. Acho que sou conquistada primeiro pela foto, que cutuca minha imaginação e logo estou imaginando como será a receita antes de começar a ler sobre seus ingredientes ou preparo. E para esse modus operandi a internet funciona melhor. Os livros de receitas não conseguem publicar fotos de todas as receitas, já nos blogs a coisa é diferente. Tenho alguns preferidos, como o Chucrute (vocês já devem ter percebido...) e o La Cucinetta ou o Come-se e de lá tiro muitas das minhas inspirações para a cozinha. No fim de março me encantei por uma receita de Capuns e não sosseguei enquanto a acelga não baixou de preço o suficiente para virar essa delícia. Fazê-los leva seu tempo (pelo preparo das folhas de acelga mais que nada), mas garanto que vale a pena! Por mim, o almoço nem incluiria carne, seria uma cardápio vegetariano, mas os paladares alheios pedem o complemento da 'mistura', então juntei aos capuns o frango com molho de laranja sobre purê de cenoura.
Não sei quais capuns ficaram mais gostosos, se os do dia ou os que sobraram e foram aquecidos no dia seguinte no molho de laranja numa frigideira. O molho de laranja reduziu ainda mais, deixando os capuns levemente caramelados. Fico com água na boca só de pensar!
Para facilitar a vida, copio e colo as receitas tal qual foram publicadas pela Ana e pela Fer. Patota: faça os capuns, vocês vão AMAR!


CAPUNS (da revista La Cucina Italiana)
Tempo de preparo: 1 hora
Rendimento: 4 porções [se for comer apenas isso]


Ingredientes:
  • 300g caldo de legumes (uns 300ml, mais ou menos)
  • 200g pão integral amanhecido, moído no processador ou liquidificador em pedacinhos menores
  • 80g queijo Emental
  • 50g manteiga + um pouco p/ untar a forma
  • 12 folhas grandes e sem rasgos de couve chinesa
  • 2 ovos
  • 1 cebola grande, picada
  • manjerona
  • sal e pimenta-do-reino a gosto
Preparo:
  1. Pré-aqueça o forno a 200ºC e unte uma travessa refratária média com manteiga.[esqueci de untar, não fez a menor diferença]
  2. Leve água salgada a ferver. Corte fora os talos brancos e duros das folhas que se destaquem para fora da folha (não jogue fora: use numa fritatta depois, ou no caldo de legumes). Mergulhe as folhas na água fervente com cuidado, poucas de cada vez, deixando por 1 minuto e retirando. Deixe-as secar abertas sobre um pano de prato.
  3. Derreta a manteiga em uma frigideira grande. Refogue a cebola picada até que amoleça e junte o pão moído. Cozinhe, mexendo sempre, por uns 5 minutos, até que o pão esteja ligeiramente dourado e aromático. Deixe esfriar.
  4. Em uma tigela, bata os ovos ligeiramente com algumas pitadas de manjerona [que eu não tinha e substituí por noz moscada], sal e pimenta. Quando o pão estiver frio, junte-o aos ovos e a 3/4 do queijo ralado. Misture bem. O pão absorverá toda a umidade.
  5. Coloque uma folha aberta à sua frente. Coloque uma colherada generosa do recheio de pão no centro da folha. Dobre as laterais por sobre o recheio. Dobre a parte inferior sobre o recheio e, aproveitando o movimento, termine de enrolar com cuidado o capun. Repita com os outros onze e os arranje na travessa untada.
  6. Despeje o caldo (frio ou morno) sobre os capuns e polvilhe com o restante do queijo. Leve ao forno por 20 minutos, ou até que o queijo esteja derretido e dourado (eu poderia ter deixado dourar mais, mas estava morrendo de fome! hehehe...). Sirva imediatamente, 3 capuns por pessoa.
***

Frango com purê de cenoura e molho de laranja

* 6 peitos de frango batidos fino
* 16 colheres de sopa de azeite extra virgem
* Sal Kosher ou marinho grosso e pimenta do reino moída a gosto
* 4 xícaras de caldo de galinha [*usei de legumes]
* 2 quilos de cenouras cortadas em rodelas
* 1 cebola grande picada
* 1 1⁄2 xícaras de suco de laranja
* 4 colheres de sopa de manteiga sem sal
* 2 laranjas descascadas e cortadas em gomos
* 3⁄4 xícara de harissa [nunca tinha ouvido falar em harissa e não faço idéia de onde procurar por ela, então usei uma pasta de curry fenomenal que se vende aqui]

* 2 colheres de chá de vinagre sherry [jerez]
* 100 gr de folhas de dandelion / dente-de-leão [ou outra folha verde] - Dente-de-leão é uma delícia: amargo, seria um belo contraste, mas abri mão da salada já que incluí os capuns no menu do dia. Não vale abusar do dente-de-leão, ele pode cair meio mal se consumido em excesso.
* 3⁄4 xícara de azeitonas pretas secas cortadas grosseiramente
* 2 echalotas picadinhas

Numa vasilha coloque os peitos de frango e tempere com 3 colheres de sopa de azeite, sal e pimenta do reino. Reserve. [deixei marinar na geladeira]

Numa panela cozinhe as cenouras no caldo de galinha [ou legumes - usei um caldo feito na hora: aproveitando a água usada para branquear as folhas de acelga, cozinhei as cascas e a bundinha da cenoura, os talos da acelga e um cubinho de caldo de legumes sem sal] até elas ficarem bem macias. Escorra. Na mesma panela coloque 1/2 xícara de azeite e refogue a cebola. Adicione as cenouras cozidas. Bata no processador com 2 colheres de sopa de azeite [usei caldo do cozimento em vez de azeite] até formar um purê. Tempere com sal e pimenta e reserve.

Numa panela pequena coloque o suco de laranja e cozinhe até reduzir pela metade, uns 15 minutos. Misture a manteiga, tempere com sal e pimenta. Junte os gomes de laranja e reserve.

Pré-aqueça o forno em 400ºF/ 205ºC. Numa grelha ou frigideira de ferro frite os peitos de frango, três de cada vez, virando para que fiquem dourados nos dois lados. Transfira os peitos de frango fritos para um refratário. Pincele com parte da harissa [*eu usei um pouco menos do que a receita pedia, porque não gostamos de nada muito apimentado] e asse por uns 10 minutos.

Misture o restante do azeite com o restante da harissa e o vingre sherry numa vasilha pequena. Misture as folhas verdes, azeitonas e echalotas picadas e tempere com o molho.

Sirva o cada peito de frango sobre o purê de cenouras, regue com o molho de laranja e acompanhe com a salada de folhas verdes [*que no meu caso não teve, infelizmente].



PS.: Não sou vegetariana e não pretendo ser, mas só não como menos carne porque quem cozinha no dia-a-dia é minha mãe e os costumes aqui na casa dela são diferentes daqueles que tenho adquirido com o passar do tempo na cozinha. Simplesmente não acho tanta graça no preparo de carnes, acabo me empolgando mais com receitas sem elas. Por mim, deixaria as carnes para os dias de churrasco ou quando aparecer aquele pedaço imperdível de cordeiro, de costela de porco ou uma bela feijoada com carne seca e paio. Mas, enquanto morar na casa de papai e mamãe, continuarei com as carnes, mesmo porque as necessidades deles são diferentes das minhas ;-)

5 de abril de 2010

Merendinha


Respeito e admiro pessoas criativas e mais ainda aquelas com a coragem de tomar uma iniciativa e tornar seus projetos realidade. Conheço o Michael, merecedor de confiança, por isso divulgo seu novo empreendimento, MERENDINHA.


Deu fome? Contrate o Merendinha!

31 de março de 2010

Sopa de mandioquinha


Durante minha última visita a São Paulo comprei dois produtos Vapza: uma mandioca e uma mandioquinha (que deveria ter sido um segundo pacote de mandioca, falha minha). A mandioca comemos em casa, entre amigos, passada na manteiga com muita cebolinha e ciboulette frescas bem picadinhas. A mandioquinha me acompanhou para Buenos Aires e virou um dos ingredientes de uma sopa de carne e legumes e um creme de mandioquinha, conforme receita da embalagem. Ambas ficaram boas, mas o creme de mandioquinha definitivamente foi meu preferido e não poderia deixar de aparecer por aqui.
Abaixo, a receita da embalagem, que diminui um pouco por ter utilizado parte da mandioquinha na outra sopa. Também opino que o queijo ralado é dispensável, tanto pelo aspecto visual como pelo sabor.

Creme de mandioquinha
* 1 pacote de mandioquinha Vapza (ou 500g de mandioquinha já descascada e cozinhada em água sem sal)
* 1 1/2 litro de água
* 2 CS de azeite de oliva
* 1 cebola média ralada (usei o mini-processador)
* 1 dente de alho picado (junto com a cebola no processador)
* 2 tabletes de caldo de carne (usei de frango, por falta de outro - teria preferido um de legumes)
* 2 tomates sem pele e sem sementes picados (tirei as sementes, deixei a pele - dão um frescor delicioso à sopa)
* 2 CS salsinha picada
* sal (se necessário, achei que não precisava de ajuste)
[* queijo parmesão ralado à gosto]

Processar a mandioquinha em 1l de água com o processador ou no liquidificador. Aquecer o azeite e nele refogar a cebola e o alho. Acrescentar os tabletes de caldo e 1/2l de água, ferver até que os tabletes se dissolvam. Acrescentar a mandioquinha processada e ferver por 2 minutos. Acrescentar o tomate e a salsinha, acertar o sal, servir com torradas ou croutons e polvilhar queijo ralado no prato.
Para a apresentação preferi não incorporar o tomate e a salsinha. Servi a sopa e coloquei esses ingredientes por cima, porque gostei do colorido que davam ao prato. Coloquei um fio de azeite por cima e me arrependi de acrescentar o queijo ralado. Fiz croutons que ficaram ótimos como acompanhamento.,

28 de março de 2010

Julie & Julia (o filme)



Num vôo Buenos Aires - São Paulo tive o prazer de finalmente poder assisitir a esse filme - mostraram o trailer na TV várias vezes, mas por aqui ele nunca entrou em cartaz... Ai, fiquei bem feliz dele ser uma das opções de entretenimento nesse vôo. Ou quase. Porque deu pau no sistema e não consegui ver o filme todo... Humpf!

Felizmente consegui alugar! E adorei - me diverti muito, dei boas risadas e fiquei com mais vontade de cozinhar. Pena que a cozinha por aqui continue não sendo minha... (sinto saudades da MINHA casa).

Bom, logo depois do filme fiz umas bruschettas espetaculares, abri um vinho... Teria sido melhor se estivesse rodeada de amigos (pai e mãe são gente boa, mas não são a mesma coisa... ainda mais
on a daily basis).

Como diriam Julie e Julia: Bon apetit!

[Acabo de encontrar o blog de Julie Powell - Julie/Julia Project. E tem um novo também, que ainda não 'folheei'.]


Bruschetta sem usar o forno
Inspiradas numa cena do filme, continuadas pela minha imaginação gustativa, hehehe

* fatias de um bom pão de centeio aquecidas numa mistura de manteiga derretida e azeite de oliva com folhas de sálvia para aromatizar - dourar dos dois lados
* apagar o fogo, cobrir as fatias com queijo camembert (gosto dele maduro e cremoso), tampar a frigideira para manter o calor (usei uma de fundo grosso)
* cobrir com uma mistura de tomate picado bem pequeno (sem sementes) + ciboulette picada + sal e azeite
* servir com vinho tinto - no nosso caso foi um cabernet sauvignon (dos baratos de supermercado mesmo).


23 de janeiro de 2010

Sopa de beterrabas

Fiz uma deliciosa sopa de beterrabas - a inspiração veio de um programa que vi no canal Gourmet. Até então, a única sopa com beterrabas que eu conhecia era a típica sopa russa - o borschtsch.
Essa é bem mais 'moderna', meio doce, de sabor forte e encorpado. Não dá para comer um prato muito grande dela: com os acompanhamentos sugeridos (e olha que nem fiz tão caprichado como sugerido na receita original), ela satisfaz muito.
Vamos aos 'finalmentes' (infelizmente sem fotos, a máquina que estive usando pediu aposentadoria... Já não se fazem mais máquinas como antigamente; essa era do descartável consegue mesmo ser bastante irritante).

Sopa (para 3 pessoas, como refeição):
* 300g de beterraba (com casca mesmo e pedaço do talo) lavadas
* 300g de cebola roxa descascada e cortada ao meio
* 1 dente de alho descascado e cortado ao meio
* aprox. meia xíc. de açúcar mascavo
* 100ml de aceto balsâmico
* azeite de oliva para regar
* sal e pimenta do reino moída na hora

Colocar todos os ingredientes numa assadeira, regar com o aceto balsâmico e o azeite de oliva, temperar com sal (pouco!) e pimenta à gosto. Cobrir com papel alumínio e levar ao forno médio-alto por aproximadamente 30 minutos ou até as beterrabas estarem cozidas. Controlar o cozimento, se estiver ficando sem líquido, acrescentar um pouco de água (eu precisei colocar cerca de meio copo nessa fase).
Colocar tudo como está (é, com a casca da beterraba mesmo) no liquidificador e bater até ficar cremoso. Acrescentar mais água, se necessário.
Essa sopa pode ser servida quente ou fria. Meus pais preferiram comer quente, eu consumi a minha à temperatuera ambiente e estava ótima.

A sopa se complementa com um creme de queijo fresco cremoso e brotos de algo (usei brotos de rabanetes). O creme é feito assim: aproveite o forno (ou a brasa que sobra no fim do churrasco) para assar uma cabeça de alho dentro de papel alumínio. Exprema o creme de alho e misture em uma xícara de queijo fresco cremoso (pode ser ricota processada com leite ou água para ficar cremosa), incorpore também dill (fresco ou deshidratado) e, talvez, um pouco mais de leite ou água para deixar o creme mais fluido. Não achei necessário colocar sal.

Para acompanhar a sopa, a sugestão original é fazer um biscoito bem fininho e crocante, cobrí-lo com queijo de cabra e um chutney de frutas vermelhas. Fiz apenas o biscoito, dessa forma:
* aprox. 1 xíc. de farinha de trigo (originalmente um pouco menos, pois acrescenta sêmola, que eu não tinha)
* 10g de fermento fresco
* 1cc de açúcar mascavo
* uma pitada de sal
* salsinha picada (ou outra erva da qual gostar mais, eles sugerem coentro e menta)
* sementes de Kümmel
* água morna suficiente para dar liga

Misturar todos os ingredientes, unir com a água morna até não grudar na mão (se precisar, use mais farinha) e deixar fermentar em um ambiente quente (deixei dentro do microondas para não pegar corrente de ar) até dobrar de tamanho. Desgasificar a massa amassando brevemente e cortar pedaços. Formar um rolinho (minhoquinha, linguiça - chame como preferir) e abrir a massa com o rolo até ficar bem, mas BEM FININHA. Usar bastante farinha para não grudar na mesada ou no rolo. Colocar sobre uma assadeira polvilhada com farinha e levar ao forno bem quente por aprox. 10 minutos. Saem do forno ainda meio macios e endurecem quando esfriam. Retirar bem a farinha excendente. Rendeu 6 biscoitos bem grandes, poderiam ter sido algo menores.

O prato se monta assim: sirva a sopa num prato fundo ou bowl alto, coloque uma colherada generos do creme de alho num lado, os brotos do outro e um biscoito equilibriado em cima da borda e delicie-se.

***

Espero poder comprar uma nova máquina fotográfica logo, publicar receitas ou assuntos paisagístico-jardinísticos sem fotos tem bem menos de metade da graça...

2 de janeiro de 2010

Quem diria


Quem diria que Mac Donalds drive thru pode ficar com essa cara? Já que Maomé não pode ir à montanha...