"Nem só de caviar vive o homem" é o título de um livro escrito por Johannes Mario Simmel. Conta a história real de Thomas Lieven, verdadeira aventura durante a II Guerra Mundial e de como conseguia fazer maravilhas na cozinha, mesmo quando praticamente não havia ingredientes disponíveis. Minha mãe, esse livro e mais recentemente boas amigas e vários blogs me inspiram na cozinha. Este blog é sobre os resultados que nela obtenho e assuntos relacionados ao prazer de comer e beber.
24 de dezembro de 2007
Nem só de caviar vive o homem
Recomendo para quem gosta de cozinhar e de uma boa leitura.
História real passada na Europa na época da Guerra Mundial (a segunda, se bem me recordo), foi posta em palavras por Johannes Mario Simmel, escritor austríaco. O herói que durante a narrativa tem vários nomes é o sonho de consumo de qualquer mulher (que tem meu gosto...): charmoso, culto, bonitofala diversos idiomas, cozinha por prazer e faz milagres com o que encontra pela frenta em plena guerra mundial. Todos seus menus têm entrada, prato principal e sobremesa, descrições de dar água na boca e, para a vontade poder ser satisfeita, as receitas!
Já li e reli não sei quantas vezes e vou voltar a fazê-lo algum dia desses.
* publicado originalmente em aqui
23 de dezembro de 2007
Backe, backe Kuchen
Ontem Kerstin e Marcos passaram por aqui já que estavam por perto fazendo entregas. Ela sempre gostou de fazer doces, todos deliciosos. Jamais esquecerei a torta de camadas de suspiro... Suspiro só de lembrar...
Fui presenteada com um Stollen e 3 pacotinhos de biscoitos natalinos - nozes, anis e Pfeffernuss. Todas receitas natalinas alemãs tradicionais.
Obrigada!
Quem ficar com desejos, pode fazer encomendas disso, de tortas, bolos e receitas alternativas sem, por exemplo, farinha de trigo.
Bom proveito!
* publicada originalmente em aqui
22 de dezembro de 2007
Eu também fiz!
os azeites aprendi a fazer durante o Curso de Jardinagem Gastronômica do Sabor de Fazenda
e a geléia foi seguindo o instinto e relembrando como minha mãe fazia geléia de morangos. Aliás, saudades da cozinha da mamãe...
Sim, o cheiro que invade a casa enquanto os cookies de parmesão e pimenta com manjericão são assados é DI.VI.NO.
Eu também quase "esqueci" de levá-los ao amigo secreto de ontem...
Flowerpot Bread - Pão Assado no Vasinho de Flor
1 envelope de fermento biológico seco: 10 g (ou 3 tabletes de fermento fresco: 45 g)
1 xícara de leite morno
3 colheres (sopa) de açúcar (para pão doce acrescente mais)
1 colher (sopa) fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato
1 colher de vinagre ou limão
1 tablete de margarina em temperatura ambiente
1/2 colher (chá) de sal
1 ovo ligeiramente batido
3 xícaras de farinha de trigo (ou reduza a branca e adicione 1/2 xíc. de integral + mel)
Numa tigela misture o fermento, o açúcar e o leite morno. Acrescente os outros ingredientes na seqüência, mexendo bem entre cada adição com uma espátula. A massa não precisa ser sovada e nem crescer antes de ser levada ao forno. Unte vasinhos de cerâmica ou alumínio, modele os pãezinhos a gosto, encha até no máximo 3/4 do vasinho, pincele com gema e óleo misturados e polvilhe açúcar cristal ou queijo, dependendo de seu recheio. Leve para assar a 150C, pois como são altos eles demoram para assar internamente. Aumente a temperatura se necessário. Asse até dourarem.
Dicas:
- Com esta receita você não precisa sovar, nem deixar a massa crescer. Vai direto ao forno!
- Aumente o açúcar para pães doces, abra a massa e polvilhe açúcar e canela, enrole.
- Acrescente uma colher de mel se fizer com farinha integral, para ter o "honey-wheat bread."
- Como a massa é básica você pode acrescentar queijo, tanto no recheio como na cobertura.
- Use cachepôs de alumínio (sem tinta) ou vasinhos com revestimento vitrificado, dê um tratamento antes nos vasos de cerâmica, passando óleo por fora e levando-os vazios ao forno alto, de cabeça para baixo sobre uma folha de alumínio, por cerca de meia hora.
- Caso o vaso tenha um furo no fundo, preencha com papel alumínio.
- Já encontrei potes parecidos no Carr*four, mas acho que os potes de alumínio vão bem.
* publicado originalmente em aqui
10 de dezembro de 2007
Ameixas
Domingo no CEASA não é dia de plantas. É dia de feira. De frutas, verduras, peixes, produtos da culinária japonesa. De pastel, claro. E de algumas plantas em escala bem reduzida.
Quando fui buscar a terra (previamente encomendada), me apaixonei por ameixas frescas. R$ 4,00 o kilo. Levei dois.
Deles nasceram um bolo com ameixas frescas ao estilo Leonor (minha mãe!), que vou provar daqui a pouco com um café com leite gelado, já que hoje faz muito calor, e uma geléia com textura de purê que acabei de acondicionar em frascos (devidamente?) esterilizados.
Veremos se funciona, é a primeira vez que tento esterilizar vidros para conservas.
20 de novembro de 2007
Empolgação na cozinha
Feriado emendado em feriado. Deu tempo de dormir, ler, de curtir a chuva na preguiça - em casa, de ir a um churrasco, de mexer nos vasos, fazer coisas de casa e, finalmente, de matar as saudades da cozinha.
Empanadas night
O recheio é o típico salteño - carne de coxão mole (de preferência picada na faca - dessa vez sucumbi ao moedor de carnes lá do Pão de Açúcar), com muito cominho, cebola, cebolinha, páprica, uvas-passas e cubinhos de batatas. Nham!
* publicado originalmente em aqui
8 de novembro de 2007
Sabor de Fazenda
Sim, elas são tão simpáticas quanto imaginei.
Num lugar maravilhoso como o Sabor de Fazenda (mudas orgânicas de ervas e temperos) deve ser difícil alguém ficar de mal-humor.
Dia 24 farei um curso de jardinagem gastronômica lá. Mas ultimamente a tecnologia anda contra mim e o DOC que fiz para garantir minha vaga voltou... Resolvi não brigar com ela, peguei meu carro e fui lá fazer minha inscrição pessoalmente e xeretar um pouquinho (curiosa, eu?). Adorei conhecer a Flávia e a Sabrina.
Até daqui a pouco, meninas!* publicado originalmente em aqui